segunda-feira, 20 de julho de 2009

20 de julho de 1969 - 40 anos que Homem pisou na Lua





“O próprio movimento de torcer o pulso para fincar a bandeira, faz a bandeira tremular, não precisa de vento“.
Agora, as sombras. Também é fácil explicá-las. O relevo acidentado do solo da Lua influencia a forma das sombras e elas ficam bem diferentes também porque há várias fontes de luz na Lua, além da luz do Sol. Os flashs dos astronautas, por exemplo. O chão refletindo a luz solar também.
Por fim, as temperaturas. Há variações extremas de temperatura na Lua. Mas os astronautas pousaram numa área de penumbra, nem muito quente, nem muito fria
“Estavam numa região bem escolhida. Eles não enfrentaram 100ºC, nem -100ºC“, explica Ronaldo Mourão, do Museu de Astronomia do Rio de Janeiro.
Os conspiracionistas apresentam vários outros supostos indícios de fraude. A gente não vai ficar a noite inteira rebatendo uma por uma, mas não tenha dúvida: todas as questões levantadas são facilmente explicadas pela ciência.
Só que o Detetive Virtual, de lambuja, mostra argumentos para acabar de vez com qualquer dúvida. Uma prova material: as pedras que os astronautas trouxeram da Lua foram estudadas por cientistas do mundo inteiro.
“Em nenhum momento, nenhum especialista questionou a origem lunar destas rochas”, diz Wuensche.
“A maior prova de que o homem esteve na Lua são as amostras de rochas que eles trouxeram, porque estas rochas não existem na superfície terrestre”, argumenta Mourão.
Prova dois: naquela época, duas superpotências viviam 24 horas de olho uma na outra – os Estados Unidos e a União Soviética, que também participava da grande corrida espacial. Os soviéticos gastaram milhões de rublos espionando os americanos e nunca, jamais, em tempo algum, a União Soviética manifestou qualquer dúvida sobre a viagem dos astronautas americanos à Lua.
Os russos nunca duvidaram. Por que é que vamos duvidar?
Um dos chefes da "seita" dos conspiracionistas resolveu abordar o segundo homem a pisar na Lua. É o astronauta Edwin Aldrin, que perdeu a paciência quando o conspiracionista insinuou que a viagem à Lua teria sido uma fraude. “Virou-lhe” a mão do pé do ouvido.
Por fim, a mãe de todas as provas: pouca gente sabe que os astronautas deixaram no solo da Lua um painel que é usado até hoje. Funciona assim: laboratórios da Terra emitem sinais que viajam até a Lua, batem no painel e voltam. Assim, os cientistas podem calcular com toda precisão a distância entre a Lua e a Terra.
As informações são usadas, sem discussão, por cientistas de todo o planeta. Portanto, quando você ouvir falar sobre a ida do homem à Lua, não há porque ter dúvida.

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